O Cartão Azul: Complicação ou evolução?

A International Football Association Board (IFAB), órgão responsável pelas regras do futebol, anunciou recentemente que começará a testar a implementação de um novo cartão no esporte: o cartão azul. Essa iniciativa tem como objetivo principal coibir as chamadas “faltas táticas” e reduzir as constantes reclamações dos jogadores em relação à arbitragem durante as partidas.

De acordo com informações divulgadas pelo jornal “The Telegraph” nesta quinta-feira (08), o jogador que receber o cartão azul será obrigado a deixar o campo por um período de dez minutos, podendo retornar após esse tempo. Caso o mesmo atleta receba o cartão azul pela segunda vez durante a partida, ele será automaticamente expulso, assim como ocorre com a aplicação de dois cartões amarelos.

A IFAB também destacou que um jogador que receber um cartão amarelo e um cartão azul no mesmo jogo será expulso, resultando na aplicação do cartão vermelho. Essas mudanças serão testadas nas próximas edições da Copa da Inglaterra, tanto na categoria masculina quanto na feminina, com o objetivo de observar a aceitação dos jogadores, torcedores e árbitros.

Com a ideia em fase teste, a IFAB trabalhará em conjunto com a FIFA para regulamentar a inclusão dessas mudanças nas regras gerais do futebol. A utilização do cartão azul, por exemplo, poderá ser aplicada na Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México, desde que seja aprovada durante o período de testes.

Vale ressaltar que os cartões amarelos e vermelhos não estiveram sempre no futebol, eles foram introduzidos no esporte durante a Copa do Mundo de 1970, no México, quando a Seleção Brasileira conquistou o seu terceiro título mundial. Desde então, esses cartões têm sido utilizados como forma de punição para infrações cometidas pelos jogadores durante as partidas.

Apesar de estar procurando por melhorias, aparentemente a FIFA não está muito interessada em acabar com um dos maiores problemas do futebol, a cera. Esse cartão podia ser usado para coibir esse problema, porém até agora não existe nem sequer uma especulação sobre melhorar essa grande questão no futebol.

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